No dia 18 de Outubro de 2019 foi autorizado pela CMVM a constituição do Portuguese Forest Fund – Fundo de Investimento Alternativo Especializado, com um capital de cem milhões de euros e um prazo de duração de 20 anos, que poderá ser prolongado até aos 40 anos. Tem como principal objectivo o investimento, maioritariamente em Portugal, na produção sustentável e em larga escala de matérias-primas florestais, com particular enfoque na produção de madeira certificada de Pinho e Eucalipto e resina certificada de Pinho. O Fundo será gerido pela sociedade gestora de fundos de investimento Lynx, tendo o Banco Invest com o Banco Depositário, a Crowe como consultora financeira e assumindo a Smart Forest, enquanto promotora do fundo, um papel relevante na area da consultoria técnica e gestão florestal.
No contexto atual, a criação de um fundo florestal, à imagem do que sucede no Norte da Europa e nos Estados Unidos, surge como resposta à necessidade emergente da profissionalização da gestão florestal, nomeadamente numa vertente de agregação da gestão da propriedade e do ordenamento da floresta.
Numa primeira fase, o Fundo destina-se a investidores profissionais ou contrapartes elegíveis, com um minimo de subscrição de cinquenta mil euros, admitindo-se a possibilidade de numa segunda fase ser alargada a sua comercialização.
De acordo com a politica de investimentos detalhada no Regulamento de Gestão os principais activos elegiveis para investimento serão sociedades dedicadas à produção, exploração e gestão florestal (sociedades a constituir de acordo com o regime juridico das EGF’s), em simultaneo com a aquisição, arrendamento ou cedência de exploração de prédios rústicos destinados a exploração agricola ou florestal. O modelo de negócio estabelecido prevê a gestão e exploração de matas, plantações e florestas com diferentes estágios de desenvolvimento e crescimento dos povamentos.